quinta-feira, 16 de junho de 2016

Conclusão do blogue


Serve esta pequena mensagem para assinalar o final deste trabalho. O portefólio digital, construído ao longo de todo o semestre, reflete o trabalho realizado ao longo deste e contém as súmulas e reflexões a propósito dos textos de leitura obrigatória da unidade curricular de Seminário de Prática Pedagógica, assim como outros considerados relevantes para os temas abordados ou para o ensino em geral.
Afirma Marcelo García (2013) que "não se deve pretender que a formação inicial ofereça "produtos acabados", encarando-a antes como a primeira fase de um longo e diferenciado processo de desenvolvimento profissional. Mira (2003) afirma que o próprio conceito de desenvolvimento profissional implica evolução e continuidade na formação dos professores, fazendo inclusivamente uma breve descrição de quais devem ser as dimensões a desenvolver:

Estas dimensões incluem: em primeiro lugar, desenvolvimento pedagógico (aperfeiçoamento do ensino do professor através de atividades centradas em determinadas áreas do currículo, ou em competências instrucionais ou de gestão da classe). Em segundo lugar, conhecimento e compreensão de si mesmo, que pretende conseguir que o professor tenha uma imagem equilibrada e de autorrealização de si próprio. A terceira dimensão do desenvolvimento profissional dos professores é o desenvolvimento cognitivo e refere-se à aquisição de conhecimentos e aperfeiçoamento de estratégias de processamento de informação por parte dos professores. A quarta dimensão é o desenvolvimento teórico, baseado na reflexão do professor sobre a sua prática docente. As últimas dimensões (...) são as de desenvolvimento profissional através da investigação e o desenvolvimento da carreira mediante a adoção de novos papéis docentes. (Mira, 2003, p.8)

Para tentar responder a todas as exigências inerentes à sua profissão, o professor deve refletir sobre as suas práticas e avaliar o seu desempenho profissional, assim como sobre aspetos éticos e deontológicos inerentes à profissão, espelhando essas reflexões no seu próprio projeto de formação; deve valorizar o trabalho de equipa e a troca de experiências e saberes, que o ajudarão também a refletir sobre as suas práticas e desempenho; deve encarar a sua profissão como algo que requer aprendizagem ao longo da vida, desenvolvendo as suas competências profissionais e sociais a todo o momento, participando ativamente em projetos de investigação relacionados com o ensino e a aprendizagem. Ou, como diz Mário Sérgio Cortella:




Para terminar, resta apenas acrescentar que esta formação permitiu ao aluno contactar com mais algumas novas prespetivas sobre o ensino, em especial sobre o ensino à distância, sobre o b-learning, sobre novos usos da tecnologia dentro e fora da sala de aula, servindo não apenas como um curso de formação inicial de professores, visto que lhe possibilita a docência num novo grupo de recrutamento, mas também numa prespetiva de aprendizagem ao longo da vida, pois já era profissionalizado noutros grupos de recrutamento, mas estes conhecimentos serão também úteis na sua prática diária no exercício destes. Com o encerramento deste blog encerra-se mais uma etapa de formação deste aluno em particular, que não será, certamente, a última...

Assim me despeço,

Pedro Moreira

 

Bibliografia

Marcelo García, C. (2013) Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora


Mira, A.R. (2003). Primeira impressão tida do professor – Aspecto Não-verbal – e Processo Pedagógico. Tese de Doutoramento. Universidade de Estremadura, Cáceres/Badajoz, Espanha.

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