Roldão
(2009, p. 56) afirma que, a propósito das funções do professor, que cabe a este,
quando ensina, “procurar encontrar a melhor e mais eficaz via para os
aprendentes, no seu conjunto e na individualidade de cada um, se apropriarem do
conteúdo curricular em causa naquela ação de ensino particular”.
Para
definir uma estratégia de ensino é necessário distinguir a sua concepção
orientadora e as finalidades dessa estratégia, identificar as tarefas para as
ativar e analisar os modos de avaliação a aplicar nessa estratégia.
Atividades
iguais podem servir diferentes estratégias, dependendo da finalidade a
alcançar. “Por exemplo, uma sequência de actividades - leitura de um texto,
análise em pares, apresentação ao grande grupo - num tema de História, pode ser
orientada para a finalidade de precisar os conceitos-chave ou de elaborar uma
sistematização” (Roldão, 2009, p. 59). Da mesma forma, para a mesma estratégia
podem escolher-se técnicas distintas, tendo em conta o produto final a alcançar
e qual a técnica mais proveitosa para os alunos.
Roldão
(2009, p. 60) refere que, muitas vezes, se confunde o conceito de estratégia com
o de atividade ou tarefa. “Estratégia, no campo da actividade de ensinar,
pressupõe também esta ideia global de "concepção finalizada da
acção", e não apenas as atividades em si, como é comum ver em
planificações ou em manuais escolares. Da mesma forma, por vezes a avaliação
não é utilizada para avaliar as
aprendizagens e reorientar o trabalho para se atingirem as finalidades
propostas, mas usada somente para classificar os alunos. A estratégia deve
prever a avaliação sobretudo para que se possa, por exemplo, reformular uma
atividade cujo efeito não esteja a ser o mais benéfico para os alunos. A
chamada avaliação sumativa deve, da mesma forma, estar articulada com a
estratégia global e possibilitar ao professor informação adequada sobre o que é
apreendido pelos alunos e se estes são capazes de usar em contexto essas
aprendizagens. A tabela que se segue, em português do Brasil, confronta as avaliações formativa e sumativa.
Serão
úteis, de entre todas as tipologias de estratégias disponíveis, “as estratégias
cuja intencionalidade e critérios se centram nos processos cognitivos do aluno
que se pretendem desencadear” (Roldão, 2009, p. 66).
Por exemplo, há as indutivas e dedutivas, segundo Ribeiro e Ribeiro, citados por Roldão (2009, p. 70): “A indutiva caracteriza-se pelo facto de o professor solicitar aos alunos que observem e analisem dados ou exemplos, para concluírem enunciando o conceito ou generalização que está em causa”, ao passo que “na estratégia dedutiva o professor apresenta o conceito ou generalização e, normalmente, solicita aos alunos a clarificação dos termos utilizados para definir o conceito ou descrever a generalização”.
Por exemplo, há as indutivas e dedutivas, segundo Ribeiro e Ribeiro, citados por Roldão (2009, p. 70): “A indutiva caracteriza-se pelo facto de o professor solicitar aos alunos que observem e analisem dados ou exemplos, para concluírem enunciando o conceito ou generalização que está em causa”, ao passo que “na estratégia dedutiva o professor apresenta o conceito ou generalização e, normalmente, solicita aos alunos a clarificação dos termos utilizados para definir o conceito ou descrever a generalização”.
Bibliografia
Roldão,
M. C. (2009). Conceção estratégica de ensinar e estratégias de ensino. In Estratégias
de Ensino. O saber e o agir do professor, (4), 55-73. Vila Nova de Gaia:
Fundação Manuel Leão.
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