sábado, 14 de maio de 2016

Comentário ao texto 9 do tema 2 - Guia de história da arte.

Segundo Argan e Fagiolo (1994), a história da arte é, no presente, estudada através de uma metodologia de entre a formalista, sociológica, iconológica, semiológica ou estruturalista.
Na metodologia formalista as formas utilizadas para representar a conceção do mundo e do espaço, tal como a forma como estão dispostas no espaço, adquirem significado próprio de acordo com a intenção do seu autor.
O método sociológico assume que a obra de arte é concebida tendo em conta a aceitação da sociedade em que o artista vive ou viveu, tendo em conta o valor pecuniário que cada obra poderia valer junto de agentes económicos, políticos ou religiosos.
O método iconológico “parte da premissa de que a atividade artística tem impulsos mais profundo, ao nível do inconsciente individual ou colectivo” (Argan & Fagiolo, 1994, p. 38), ou seja, o assunto é parte integrante de qualquer obra e a análise desta, para ser exaustiva, não a pode menosprezar. O que se representa numa obra tem sempre um significado para além do que é representado, facilmente reconhecível por quem a aprecia, desde que no seu inconsciente reconheça elementos que fazem parte da sua cultura.
O método estruturalista estuda “aquilo a que se poderia chamar o factor comum a todas as manifestações artísticas, a unidade mínima constitutiva do acto artístico, ou seja, o lugar, o tempo e a cultura em que se produziu” (Argan & Fagiolo, 1994, p. 40), não deixando lugar a possíveis interpretações mas sim pretendendo decifrar a obra, como se de um código se tratasse.

Apresenta-se em seguida um vídeo que, apesar de ser sobre a semiologia estruturalista, mais aplicável ao campo da linguística, pode também servir para clarificar alguns dos conceitos acima descritos ou apenas para os interpretar numa outra ótica.




Bibliografia


Argan, G. C. & Fagiolo, M. (1994). Guia de história da arte. (2ª edição). Lisboa: Editorial Estampa.

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