Moreira
e Monteiro (2015, p. 379) constatam que “A aprendizagem em rede e as
potencialidades do software social trouxeram novos e estimulantes desafios para
os sistemas educativos e para seus profissionais”, o que implica que haja a
necessidade de mudar a formação de professores para responder aos desafios
postos ao ensino pela Web 2.0. As salas de aula em linha “possuem
características muito próprias e diferentes daquelas que conformam o ambiente físico
da sala de aula presencial” (Silva e Cilento, 2014, p.93), pelo que não basta
que os professores conheçam as ferramentas e as saibam utilizar, não basta
levar os computadores e a internet até à sala de aula, ou dar uma aula através
da internet. Uma possível solução é aplicar o modelo TPACK na formação de
professores, para que estes possam delinear as suas aulas integrando conteúdo,
pedagogia e tecnologia de forma que as três funcionem em uníssono (Koehler et. al, 2013, p.1), e só o poderá fazer
um professor devidamente preparado para usar a tecnologia e que mude o
paradigma das suas aulas para centrar-se no aluno, que aprende através de
estratégias de trabalho colaborativo e participativo. (Moreira, Barros &
Monteiro, 2015, p.73). Em seguida, apresenta-se um pequeno vídeo ilustrativo sobre o que é o TPACK.
O TPACK (Tecnological Pedagogical Content Knowledge) surge como um referencial teórico que visa preparar os professores para responder a todos estes desafios e oportunidades. A formação de professores, atualmente, de acordo com este modelo, deve incluir três componentes: o conhecimento científico, ou seja, o conhecimento sobre os conteúdos que os alunos devem aprender; o conhecimento pedagógico, relacionado com os métodos de ensino e aprendizagem, gestão de sala de aula, planificação das aulas, avaliação dos alunos; o conhecimento tecnológico, que engloba o trabalho com recurso à tecnologia, mais concretamente à Web 2.0 (Monteiro, Moreira & Lencastre, 2015, p. 45; Moreira, Barros & Monteiro, 2015, p.78; Koehler et. al., 2013, pp. 3-4). A interligação destes três conhecimentos resulta no “conhecimento pedagógico de conteúdo (PCK), conhecimento tecnológico de conteúdo (TCK), conhecimento pedagógico tecnológico (TPK)” (Monteiro, Moreira & Lencastre, 2015, pp. 45-46; Moreira, Barros & Monteiro, 2015, p.79), sendo que apenas a interligação entre estes três conhecimentos permitirá uma completa integração das TIC na formação de professores, resultando no TPACK. Segundo Koehler et. al., (2013, p. 4) o PCK implica que o ensino dos conteúdos não se separe da pedagogia, pois apenas adequando os conteúdos aos contextos educativos se pode ensinar eficazmente; da mesma forma, o TCK implica que o professor integre o ensino dos conteúdos e a tecnologia eficazmente, dominando ambos; o TPK refere-se à relação entre a pedagogia e tecnologia, aproveitada para atingir determinados objetivos pedagógicos; finalmente, o TPACK resume-se a “como a tecnologia pode ser trabalhada para ir ao encontro de necessidades pedagógicas para ensinar certos conteúdos em contextos específicos” (Koehler et. al., 2013, p. 4), sendo que o ensino não se resume ao domínio de cada um destes conhecimentos mas sim ao uso integrado de todos eles em conjunto.
O TPACK (Tecnological Pedagogical Content Knowledge) surge como um referencial teórico que visa preparar os professores para responder a todos estes desafios e oportunidades. A formação de professores, atualmente, de acordo com este modelo, deve incluir três componentes: o conhecimento científico, ou seja, o conhecimento sobre os conteúdos que os alunos devem aprender; o conhecimento pedagógico, relacionado com os métodos de ensino e aprendizagem, gestão de sala de aula, planificação das aulas, avaliação dos alunos; o conhecimento tecnológico, que engloba o trabalho com recurso à tecnologia, mais concretamente à Web 2.0 (Monteiro, Moreira & Lencastre, 2015, p. 45; Moreira, Barros & Monteiro, 2015, p.78; Koehler et. al., 2013, pp. 3-4). A interligação destes três conhecimentos resulta no “conhecimento pedagógico de conteúdo (PCK), conhecimento tecnológico de conteúdo (TCK), conhecimento pedagógico tecnológico (TPK)” (Monteiro, Moreira & Lencastre, 2015, pp. 45-46; Moreira, Barros & Monteiro, 2015, p.79), sendo que apenas a interligação entre estes três conhecimentos permitirá uma completa integração das TIC na formação de professores, resultando no TPACK. Segundo Koehler et. al., (2013, p. 4) o PCK implica que o ensino dos conteúdos não se separe da pedagogia, pois apenas adequando os conteúdos aos contextos educativos se pode ensinar eficazmente; da mesma forma, o TCK implica que o professor integre o ensino dos conteúdos e a tecnologia eficazmente, dominando ambos; o TPK refere-se à relação entre a pedagogia e tecnologia, aproveitada para atingir determinados objetivos pedagógicos; finalmente, o TPACK resume-se a “como a tecnologia pode ser trabalhada para ir ao encontro de necessidades pedagógicas para ensinar certos conteúdos em contextos específicos” (Koehler et. al., 2013, p. 4), sendo que o ensino não se resume ao domínio de cada um destes conhecimentos mas sim ao uso integrado de todos eles em conjunto.
Bibliografia
Koehler, M. J., Mishra, P., Akcaoglu, M., & Rosenberg,
J. (2013). The technological pedagogical content knowledge framework for
teachers and teacher educators. In ICT
integrated teacher education: A resource book, 2-7. Michigan State
University Department of Counseling, Educational Psychology, and Special
Education: East Lansing, MI.
Monteiro,
A., Moreira, J. A., & Lencastre, J. A. (2015). Blended (e)Learning na Sociedade Digital. Santo Tirso: Wh!te Books.
Moreira,
J. A., Barros, D., & Monteiro, A. (2015). Inovação e Formação na Sociedade Digital: Ambientes Virtuais,
Tecnologias e Serious Games. Santo Tirso: Wh!te Books.
Moreira,
J.A., & Monteiro, A. (2010). O trabalho pedagógico em cenários presenciais
e virtuais no ensino superior. Educação,
Formação & Tecnologias, 3(2), 82–94. Recuperado de http://eft.educom.pt
Moreira, J. A. & Monteiro, A. (2015).
Formação e ferramentas colaborativas para a docência na web social. In Rev. Diálogo Educ., 15, (45), 379-397.
Silva,
M. & Cilento, S. (2014) Formação de professores para a docência online no
Brasil: considerações sobre um estudo de caso. In Moreira, J. A., Barros, D.,
& Monteiro, A. (2015). Inovação e
Formação na Sociedade Digital: Ambientes Virtuais, Tecnologias e Serious Games,
91-114. Santo Tirso: Wh!te Books.
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